Feriadão! Nada melhor do que... arrumar o quarto '¬¬
Podem até me achar estranha (aliás, eu sou estranha mesmo), mas eu nem acho o fato de ter de arrumar o quarto algo tão ruim. Pelo menos assim eu sei onde está cada coisa...
Bem, voltando... Enquanto arrumava uma caixa com meus materiais, acabei encontrando minha coleção de folhas de caderno/fichário (acredite, eu tentei fazer uma). Já faz muito tempo desde que parei de tentar ajuntar folhas diferentes para a minha coleção... Tomando coragem, tirei todas as folhas da pasta catálogo (afinal, eu precisava da pasta) e comecei a separar quais eu iria jogar fora e quais eu iria guardar...
Foi então que eu me lembrei da folha mais honrosa da minha coleção: uma folha de fichário PRETA. Isso mesmo: preta. Não lembro nem como ela veio parar aqui, mas em todos os casos, era a mais diferente da minha coleção.
Eu ainda não decidi o que fazer com as folhas da minha coleção que eu separei pra guardar... Na verdade, eu até sei o que gostaria de fazer, mas é algo que parece distante de acontecer. Há muito tempo que eu gostaria de achar alguém disposto a trocar cartas comigo. Confesso: adoraria trocar cartas.
O mundo tá tão saturado de tecnologia. Basta um click, uma digitada, pronto. Nem um minuto para receber um e-mail, uma sms, uma mensagem no Facebook... É tudo tão simples... Mas cadê o romantismo? A esperança? Acredito que sou uma sonhadora à moda antiga...
Existem coisas que eu acho que não conseguem ser substituídas pela tecnologia, por mais avançada que ela consiga se tornar. O aconchego de um livro encadernado, os detalhes de uma pintura ou desenho feito à mão, o entusiasmo de receber uma carta pelo correio, o calor de um abraço...
O mais perto de receber cartas pra mim ainda é receber os cartões de aniversário mandados pela minha tia-avó... Mas enquanto não achar alguém disposto a trocar cartas comigo (ainda espero encontrar), vou guardar as folhas para que não amassem...